San Masseo e Cellole

Pieve di Cellole, interior da Igreja
Pieve di Cellole, interior da Igreja

É com alegria que comunicamos aos nossos amigos e hóspedes que no passado mês de Janeiro (de 2010), conseguimos, graças à atenção paterna do bispo de Volterra, D.  Alberto Silvani e do pároco de Cellole-Libbiano Don Armando Volpi, um outro lugar, para fundar a nossa próxima pequena fraternidade, que queremos simples e actual. Trata-se do antigo complexo românico de Pieve di Cèllole, situado no Município de San Gimignano, na Província de Siena

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San Gimignano, Siena
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 Enquanto os trabalhos de reestruturação do Mosteiro de San Masseo, em Assisi, destinado a acolher uma Fraternidade da nossa comunidade, procedem, é com alegria que comunicamos aos amigos e hóspedes que no passado mês de Janeiro, conseguimos, graças à atenção paterna do bispo de Volterra, D.  Alberto Silvani e do pároco de Cellole-Libbiano Don Armando Volpi, um outro lugar para fundar a nossa próxima pequena fraternidade que queremos simples e actual. Trata-se do antigo complexo românico de Pieve di Cellole, situado no Município de San Gimignano, na Província de Siena, bem no interior das colinas da Valdelsa. Os edifícios anexos à Igreja precisam de uma intervenção conservativa que permita a sua habitabilidade.

Os primeiros testemunhos relativos à Igreja românica de Cèllole reportam ao tempo da Igreja não dividida, no fim do I milénio: a Igreja, situada na via Francigena sob jurisdição do bispo de Volterra, é mencionada pela primeira vez em duas cartas datadas de 949 e 1011 e é dedicada a S. João Baptista. Em documentos posteriores a Igreja recebe o título de Santa Maria Assunta, que conservou até hoje. No fnal do séc. XII, o complexo da Igreja compreendia também uma residência e uma leprosaria. O interior da Igreja, de grande simplicidade e clareza, tem uma planta basilical com três naves, separadas por colunas e pilastras onde se apoiam os arcos que dão ao conjunto uma luminosa harmonia. A fachada, sóbria e clara, é precedida por um pequeno bosque de ciprestes e o olhar espraia-se docemente sobre as colinas sinenses, numa quietude e silêncio contemplativos.

É um lugar isolado, repleto de memórias, de beleza e de paz, com um pequeno cemitério na encosta da colina: estamos gratos ao Senhor pelo dom que nos fez e ao mesmo tempo conscientes da grande responsabilidade que nos dá.