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Quinta feira Santa


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Jesús lavando os pés aos seus discípulos, e também a Judas, mostra um acolhimento incondicional para com "todos": não muitos, não qualquer um, mas todos, também os seus inimigos, como Judas Iscariotes que alojava no seu próprio corpo o propósito diabólico de o trair (cf. Jo 13,2). A Eucaristia é o sacramento de acolhimento de Deus no seu encontro co todos os Homens. Por isso as celebações eucarísticas deveriam exprimir essa humanidade que as faz serem sinal eloquente de acolhimento na senda de Jesús que, na sua vida terrena, encontrou todos, fariseus e publicanos, justos e pecadores, sãos e doentes e a todos exprimiu as exigências do reino e narrou as misericórdias de Deus. Entre as palavras de Jesús pronunciadas durante o lava-pés estão algumas com carácter de juízo: “Nem todos estais limpos” (Jo 13,11). A impureza a que se refere não ritual ou moral, mas está no âmbito do amor. A impureza é o não-amor, é trair o amor, sair do amor: mas também para quem entra no não-amor, Jesús mantém o seu amor fiel. Jesús ama até o seu inimigo. As nossas eucaristias se querem ser fiéis à fórmula dada pelo Senhor devem ser escola de amor, em que se aprende a amar até o inimigo, ou melhor, se aprende a não criar inimigos e a mostrar um vulto de mansidão também nos encontros com quem se faz nosso inimigo.

A Eucaristia é o sacramentum unitatis enquanto celebração da nova aliança no sangue de Cristo: a lei desta aliança é o mandamento novo do amor deixado por Jesús depois do lava-pés (cf. Gv 13,34). A forma da celebração, o ritual, não pode estar senão ao serviço desta verdade constitutiva do mistério eucarístico. A Eucaristia seria negada como ceia do Senhor, como sacramento de amor e de unidade se a sua forma se revestisse de uma importância maior do que o seu conteúdo, produzindo contendas e divisões no corpo comunitário.  

 

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as celebrações eucarísticas - Ano A
© 2010 Vita e Pensiero

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