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IV Domingo do Tempo Comum


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29 Janeiro 2012
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
A palavra de Jesus tem autoridade porque é libertadora: dá ao homem o seu lugar, libertando-o das divisões que o laceram e dos fantasmas que o atormentam; tem autoridade porque é sacramental: nela se manifesta o poder de Deus; 

29 Janeiro 2012

Ano B
Dt 18,15-20; Sal 94; 1Cor 7,32-35; Mc 1,21-28

A autoridade da palavra de Moisés e do profeta "igual a Moisés" que o senhor suscitará; a autoridade da palavra de Jesus, profeta escatológico: este é um tema que perpassa a primeira e a terceira leitura. Se a palavra do profeta, aquele que medeia a palavra do próprio Deus, é destinada à vida de quem O ouve (Dt 18,15-16), a palavra de Jesus é terapêutica. A autoridade do ensino de Jesus consiste no facto de que não é fruto de um conhecimento literário ("não como os escribas"), não resulta de um cursus de estudos, mas diz respeito à própria pessoa de Jesus. Não é apenas a autoridade da Palavra mas d'Aquele que a profere. E trata-se de um conhecimento transmitido não apenas com palavras mas também com gestos, com acções (cf. Mc 1,27): a novidade que as distingue é a novidade messiânica, a novidade de Jesus que "carregou cada novidade carregando-se a si” (Ireneo di Lione, Contro le eresie IV,34,1)). E é uma autoridade percepcionada pelo sensus fidei das pessoas. Enfim a autoridade da palavra de Jesus é, no seu ser, totalmente destinada à vida e ao bem das pessoas: não é autoridade acrescida a quem a pronuncia, mas que faz crescer o outro; é autoridade de serviço, não de poder. A lógica da autoridade que vem do Deus bíblico é muito bem expressa pelo Salmo 18 (17),36: “Tu deste-me o Teu escudo protetor”. É esta a lógica que preside também ao caminho de Deus para com a humanidade, no filho Jesus Cristo.

Deste caminho o texto do Evangelho dá-nos um exemplo. A um processo de focagem progressiva, de Cafarnaum à Sinagoga, de um grupo de homens a um homem em concreto, até ao espírito impuro que o habita (vv. 21-24) e que Jesus alcança com a sua Palavra poderosa (v. 25), segue-se um movimento de dilatação do espírito imundo ao homem do qual sai, ao grupo presente na Sinagoga e finalmente a toda a Galileia e a toda a parte (vv. 26-28). A vinda do Filho de Deus torna-se de repente uma descida, uma incursão às profundezas não redimidas do homem.


 

No coração deste texto Evangélico está o encontro de Jesus com "um homem com um espírito maligno". Ou seja, um homem sofrendo psiquicamente ou afectado por males que se manifestavam de uma forma bizarra, anómala, violenta e por isso eram atribuidos a espíritos malignos. Na realidade, o mal que aflige aquele homem (que frequentava regularmente a Sinagoga, o lugar Santo), tem também uma valência espiritual que se manifesta no conhecimento que tem de Jesus e no modo como o confessa de forma ortodoxa (“Tu é que és o Santo de Deus”: Jo 6,69), mas em não querer ter nada a ver com Ele (“Que tens a ver connosco?”: Mc 1,24). O diabólico do comportamento está ali: confessa-se retamente a fé, mas não nos envolvemos em seguir Jesus até às últimas consequências. O Evangelho de Marcos ensina-nos que a confissão de fé autêntica deve acontecer sob a cruz (cf. Mc 15,39), é inseparável de uma caminho concreto, de ser discípulo até ao fim, até ao escândalo da cruz.

O episódio mostra também o sofrimento que a cura custa àquele homem: "Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito"(Mc 1,26). A palavra de Jesus cura, fazendo emergir o mal, revelando-o e permitindo a sua expulsão desde o mais profundo de nós: aquele mal desde há muito sufocado para não sofrer, agora é trazido à luz e estes espasmos de dor encontram-se a meio caminho entre a morte e o nascimento. A palavra de Jesus não é adoçada, também faz mal, mas não o enterra, antes fá-lo emergir e afronta-o abertamente. A palavra de Jesus tem autoridade porque é libertadora: dá ao homem o seu lugar, libertando-o das divisões que o laceram e dos fantasmas que o atormentam; é palavra autorizada porque é sacramental: nela se manifesta o poder de Deus (v. 27; no Antigo Testamento é o próprio Deus que ralha, manda calar e vence Satanás: cf. Zc 3,2); é palavra autorizada porque é testemunho (revela a unidade profunda da pessoa de Jesus, do seu falar e do seu agir).

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano B
© 2010 Vita e Pensiero 

Epifania do Senhor


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Sexta-feira 6 Janeiro 2012
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
A Epifania de Cristo a todos os povos é também o mistério da luz que ilumina cada homem e lhe mostra o caminho       

CD com meditações
para o Natal

Sexta-feira 6 Janeiro 2012

Ano B
Is 60,1-6; Sal 71; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12

La celebrazione della manifestazione del Signore alle genti sottolinea il carattere universale dell’incarnazione: essa avviene nel seno di Israele, ma eccede Israele; è confessata dalla chiesa, ma non riguarda la sola chiesa. Così il pellegrinaggio delle genti verso Gerusalemme (Is 60) e l’arrivo dei Magi a Gerusalemme e poi a Betlemme (Mt 2) appaiono due momenti costitutivi dello stesso aspetto universalistico del “mistero” divino (Ef 3).

“Con l’incarnazione il Figlio di Dio si è unito in certo modo a ogni uomo” (GS 22). Nella particolarità dell’uomo Gesù di Nazaret – l’ebreo Gesù – Dio incontra l’universalità dell’umanità. Il testo evangelico dice che Gesù non è solo il Messia destinato a Israele (“il re dei Giudei”), ma anche il cercato dalle genti. Ma per incontrarlo i Magi, figura delle genti in ricerca, devono passare per Gerusalemme e incontrare le Scritture ebraiche, che orientano la loro ricerca. La Scrittura è luce per il cammino dell’uomo e via che conduce a Cristo. E Cristo, fin dalla nascita, è spazio di incontro tra ebrei e pagani.

I Magi sono cercatori della verità: sono sapienti che con la loro elaborazione culturale e religiosa, con la loro investigazione del libro del creato, si incamminano sulle tracce di Cristo. Essi rappresentano le genti che hanno una loro gloria da portare a Gerusalemme (cf. Is 60), un loro proprio tesoro spirituale da portare al Messia e che le indirizza verso di lui. Del resto, la stella che guida i Magi assomiglia più a un angelo che a una cometa. E l’Antico Testamento conosce la tradizione degli angeli assegnati da Dio a ogni popolo, idea che afferma la protezione e la guida di Dio nei confronti delle storie dei popoli.


 

La fiducia nella presenza dello Spirito e del Lógos (Parola) su tutta la terra ha condotto il Concilio Vaticano II ad affermare:

“Dobbiamo ritenere che lo Spirito santo dia a tutti la possibilità di venire a contatto (ma il testo latino è molto più forte: consocientur), nel modo che Dio conosce, con il mistero pasquale” (GS 22). Con l’incarnazione il Figlio ha rivelato Dio facendosi uomo per incontrare ogni uomo; con la morte di croce ha rivelato Dio raggiungendo ogni uomo nella sua morte e disperazione; ha rivelato Dio con la resurrezione che è promessa di comunione e di salvezza per tutte le genti. Questo significa che l’universalismo cristiano si declina come universale bisogno dell’altro. L’identità cristiana avviene nel proprio oltrepassamento grazie all’incontro con l’altro: lì si realizza la logica pasquale come morte a sé per eccesso di amore. Il dialogo e l’incontro con altre culture ed esperienze religiose è al cuore dell’identità cristiana. “Entrando in contatto con le culture, la chiesa deve accogliere tutto ciò che nelle tradizioni dei popoli è conciliabile con il vangelo per apportarvi le ricchezze di Cristo e per arricchirsi della sapienza multiforme delle genti della terra” (Giovanni Paolo II). Il brano evangelico dei Magi ci porta ad affermare lo statuto dialogico del cristianesimo e il suo carattere transculturale (il fatto cioè che il cristianesimo non deve scegliere tra le culture, ma incarnarsi in quelle esistenti risignificandole in Cristo).

L’epifania di Cristo alle genti è anche il mistero della luce che illumina ogni uomo e ne orienta il cammino. Questa luce, riflesso della luce sorta dal sepolcro nell’alba della resurrezione, vuole trasfigurare lo sguardo umano rendendolo capace di vedere la presenza di Dio nella carne di un neonato, di riconoscere la grandezza di Dio nella povertà e debolezza di un bambino. Lo scandalo e il paradosso della fede cristiana è già pienamente attivo al momento della nascita del Messia.
Il bambino nato a Betlemme appare il dono di Dio all’umanità: dono non contraccambiabile e a cui si risponde con la gioia della gratitudine e della gratuità espressa dai doni dei Magi.

L’incontro dei Magi con il Messia non significa la fine della loro ricerca, ma il ri-orientamento del loro cammino: “per un’altra via fecero ritorno…”. Incontrare Cristo porta a cambiare strada, a convertirsi.

LUCIANO MANICARDI

Comunità di Bose
Eucaristia e Parola
Testi per le celebrazioni eucaristiche - Anno B
© 2010 Vita e Pensiero

CD con meditazioni
per Natale

Imaculada Conceição de Maria


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Quinta feira 8 Dezembro 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
A própria pobreza, a própria pequenez, aceites e assumidas serenamente, porque colhidas sob o olhar amoroso de Deus, tornam-se a maior riqueza do crente       

CD con meditazioni
per Avvento - Natale

giovedì 8 dicembre 2011

 Anno B

Gen 3,9-15.20; Sal 97; Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38

Centro delle tre letture è l’annuncio che Dio fa grazia. Dio agisce con misericordia nei confronti dell’umanità peccatrice, destinandola, con la sua promessa, alla vita e alla salvezza (Gen 3); Dio manifesta la sua grazia nella giovane donna di Nazaret chiamandola a diventare dimora del Messia, sito individuabile tra gli uomini del Salvatore (Lc 1); Dio ha fatto grazia ai cristiani in Gesù Cristo: in lui essi hanno la salvezza, in lui Dio li ha eletti destinandoli a essere “santi e immacolati” nell’amore (Ef 1).

Il brano evangelico non presenta soltanto l’annuncio della nascita del Messia a Maria, ma è anche il racconto della vocazione di Maria. E ciò cui Maria è chiamata (“concepirai un figlio, lo darai alla luce”) è semplicemente impossibile a lei che è vergine e non ha relazioni con un uomo. La vocazione non appare il semplice sviluppo delle doti o delle capacità naturali della persona, ma appello ad aprirsi a ciò che il Signore compirà. Chiede un’apertura al novum, all’inedito, e soprattutto la fiducia nel Dio cui “nulla è impossibile” (v. 37). Coscienza della propria miseria, povertà e limitatezza, e fiducia nella potenza della misericordia di Dio sono i due poli della vocazione. La propria povertà, la propria piccolezza, accettata e assunta serenamente perché colta sotto lo sguardo amoroso di Dio, diviene la più grande ricchezza del credente. La vocazione può arrivare a produrre turbamento nel chiamato (v. 29), può condurlo a chiedersi che senso abbia la vita che egli ha creduto di intraprendere in obbedienza alla parola di Dio (v. 29): obbedire e adempiere la vocazione significa infatti entrare in una morte a se stessi per lasciarsi plasmare dalla parola del Signore (“avvenga di me secondo la tua parola”) ed entrare così nell’esperienza della novità di vita, dell’essere nuova creatura.
Alla dimensione della vocazione il testo di Ef 1 aggiunge un’importante specificazione: il cristiano è chiamato a essere “a lode della gloria di Dio”. Non solo a lodare, ma a essere lode. La gloria di Dio è la sua presenza, la sua traccia nella storia, traccia che si può riassumere nella “grazia” (v. 6), ovvero nella misericordia, nel dono.


Il cristiano è lode della gloria di Dio quando ne narra la misericordia, quando lo testimonia presente e vivente. Essere a lode della gloria di Dio significa non essere a lode della propria: la chiesa esiste solo nella proclamazione della sua relatività al Regno. Vale anche per la chiesa che chi cerca se stesso e la propria gloria, perde se stesso! Ciò che noi lodiamo e adoriamo è anche ciò verso cui tendiamo e che ci assimila a sé. Essere a lode della gloria di Dio significa allora vivere escatologicamente, essere segno del Regno veniente. Significa vivere l’immagine e la somiglianza con Dio fino a divenire dei somigliantissimi a Cristo, “l’immagine del Dio invisibile” (Col 1,15). La santità è la lode della gloria di Dio. Quella santità che secondo Ef 1,4 consiste essenzialmente nella carità, nell’amore, nell’agape.

Se la vocazione di Maria è segnata dall’intervento gratuito di Dio, anche la sua accettazione sta interamente sotto il segno della grazia: lei è la donna “trasformata dalla grazia” (v. 28: non “piena di grazia”, come normalmente si traduce). Maria è completamente definita dall’azione di Dio su di lei: il suo essere a lode della gloria della grazia di Dio traspare da questo suo divenire narrazione vivente delle meraviglie che in lei Dio ha fatto.

Quale che sia la vocazione di ciascuno di noi, viene per tutti il momento della coscienza dell’impossibile sequela e dello sgomento, subentra il timore di aver fallito e la paura del futuro. Ma ciò che è avvenuto per Maria ha valore tipico anche per i credenti di cui lei è figura: “Non temere”, “Il Signore è con te”, sono le promesse che si sente rivolgere Maria e sono le parole in cui può dimorare il credente nella sua personale fatica di perseverare nella vocazione. Ciò che è fondamentale infatti è celebrare la grazia di Dio e narrare la sua fedeltà, che sostiene anche la nostra.

LUCIANO MANICARDI

Comunità di Bose
Eucaristia e Parola
Testi per le celebrazioni eucaristiche - Anno B
© 2010 Vita e Pensiero

CD con meditazioni
per Avvento - Natale

II Domingo de Advento


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4 Dezembro 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
João é uma figura de essência e simplicidade: a propósito dele fala-se na sobriedade das refeições e na pobreza do vestir.

CD comn meditação
para o Advento - Natal
 

Domingo 4 Dezembro 2011

Ano B

Is 40,1-5.9-11; Sal 84; 2Pe 3,8-14; Mc 1,1-8

O tema que liga as três leituras é o da preparação da vinda do Senhor. É preciso preparar o caminho para o novo êxodo que o Senhor guiará (Isaías); é preciso convertermo-nos antes da vinda gloriosa do Senhor, durante o tempo de vida que o mesmo Senhor nos concede (2Pe); o Evangelho apresenta João que, no deserto, prepara o caminho do Senhor com a sua própria vida, com a sua pregação e o seu ministério.

O Evangelho interpela o crente sobre como acolher na sua própria existência o Senhor que vem. Antes de mais com a escuta da Palavra de Deus contida na Escritura. O início do Evangelho está no Antigo Testamento (cf. Mc 1,1-3; cf. Ex 23,20; Ml 3,1; Is 40,3) e João é, antes de tudo, aquele que cumpre na sua carne e na sua vida a palavra profética. A escritura conduz-nos a Cristo. Mas a palavra de Deus conduz-nos também a reconhecer os próprios pecados (cf. Mc 1,5). Diante do Senhor que vem, nós reconhecemos que os nossos caminhos não são os seus (cf. Is 55,9) e somos chamados à conversão, a mudar de caminho, a mudar a direcção da nossa vida para voltarmos para o Senhor.
Trata-se, antes de mais, de encontrar o essencial. João é uma figura de essência e simplicidade: a seu propósito fala-se na sobriedade das refeições e na pobreza do vestir. O essencial da sua mensagem espiritual está ligado à essência do seu viver, do seu ser físico, voz, espera. Ele pode pedir para nos convertermos e prepararmos os caminhos do Senhor porque ele vive essa realidade na primeira pessoa. João não se limita a preparar um caminho para o Senhor, mas fá-lo no seu corpo, na sua pessoa. A trajectória da sua vida torna-se a parábola que o próprio Jesus seguirá. João é o percurssor não apenas no sentido de que vem antes de Jesus mas também no de que o percurso existencial que vive será aquele que Jesus conhecerá, apesar das diferenças. Enfim, João é apresentado na humildade, realidade ulterior que permite o encontro com o Senhor. O ministério do Baptista refere-se Àquele a quem ele abre a estrada, é todo voltado para Ele: ele é o mensageiro diante d'Aquele que vem, a voz diante da Palavra, o servo diante do Senhor, aquele que baptiza com água diante d'Aquele que baptizará com o Espírito Santo.


 

Este último aspecto sugere uma outra reflexão: João, figura essencial para Jesus segundo os testemunho dos quatro Evangelhos, remete para a necessária mediação de um homem para poder preparar os caminhos do Senhor. João, que precede Jesus e em cujo rasto se colocará Jesus, é uma figura de acompanhamento espiritual. Assim, esta página do princípio do Evangelho, torna-se também memória dos primórdios da fé dos cristãos: memória do baptismo, da acção do Espírito Santo, da escuta da Palavra, da mediação da paternidade espiritual do homem.

O Evangelho de Marcos começa no deserto. É no deserto que João brada e anuncia. Num lugar marginal e periférico, de solidão e de silêncio, de ascese e de retiro. Por isso, vale a pena perguntar: a quem brada João? Porquê? Com que objectivo? Não será louco? Contudo a sua voz encontra espaço no deserto e ali manifesta a sua força profética: longe dos grandes centros de poder (político e religioso) a palavra é clara e genuina, é forte e autorizada, é capaz de abrir estradas e horizontes, de dar sentido à esperança, ou mesmo, de ser profética. No deserto, a palavra pode purificar-se, libertar-se das mistificações e desmascarar com clareza os ídolos; pode soltar-se dos lugares comuns e das frases feitas, dos conformismos e das acomodações. A Palavra aparece plena de sentido e atrai as pessoas, não intimida mesmo sendo exigente; leva as pessoas a um êxodo, a um caminho no deserto para encontrar o Senhor; a um caminho em direcção a João, ou melhor em direcção Àquele que está para vir e de quem João e a sua palavra são sinais. E aquele caminho faz já parte da estrada do Senhor.

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as celebrações eucarísticas - Ano B
© 2010 Vita e Pensiero

CD com meditações
para o Advento - Natal


Maria, Mãe de Deus


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1 Janeiro 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
Jesus recebe um nome próprio, é iniciado no caminho da liberdade, mas este nome, que contém o ser e o agir de Deus, expropria-O de si para fazê-lo sacramento de Deus.

1 Janeiro 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI

CD com meditações
para o Natal

Ano B

Nm 6,22-27; Sal 66; Gal 4,4-7; Lc 2,16-21

Tema unificador das leituras deste dia, é o da presença de Deus. Presença que a benção sacerdotal (I leitura) identifica no povo; presença manifestada no vulto e no nome de Jesus (evangelho); presença que se manifesta no íntimo do crente graças à efusão do espírito e o orienta na filiação divina (II leitura). A maternidade de Maria é o acontecimento que permite manifestar-se aos homens a presença bendita de Deus.

Em particular, esta celebração sublinha a circuncisão e a imposição do nome de Jesus (cf. Lc 2,21). Quando Jesus nasce é acolhido por palavras e gestos da cultura e da fé do povo de Israel. Jesus entra no Tempo, mas um tempo medido e posto ao serviço de uma iniciação: oito dias depois de nascer, como prescreve o Levítico (cf. Lv 12,3), Jesus é cicunciso, conhece o gesto que simboliza a sua pertença ao povo da aliança e é-lhe dado o nome próprio que simboliza a sua vocação pessoalíssima, a sua inserção nas relações familiares e sociais.

Jesus recebe um nome que remete para o nome com que tinha sido chamado pelo anjo (cf. Lc 1,31). Isto é, Jesus entra na realidade e a realidade que o acolhe é simbólica, é tecida por fios que são gestos e palavras, leis e ritos, costumes e tradições que confirmam e fazem emergir a valência simbólica do mundo. Quer isto dizer que o mundo é mais do que o mundo, que o corpo é mais do que o corpo, que o mundo não está só, que o corpo não está só, que o homem não está só. Jesus entra no mundo e a rede de símbolos que o acolhe fá-lo sentir chamado, interpelado, imerso em relações, parte de... Também Jesus acede à palavra porque outros Lhe dirigiram a palavra; também Jesus conhece a iniciação à vida e às relações através da simbólica do real. Simbólica que em Lc 2,21 fala sobretudo da pertença: Jesus pertence ao Povo de Israel; Jesus pertence a uma família precisa; Jesus pertence a Deus. O seu nome é, de facto, o actuar da presença de Deus.


 

Daqui nasce uma questão: a quem pertencemos? Vale a pena reconhecer o mistério em que estamos envolvidos e em que somos acolhidos; vale a pena reconhecer o mistério do Outro; vale a pena estarmos atentos à presença divina que nos visita através de todas as criaturas. A pertença a Deus passa através das pertenças horizontais, familiares e comunitárias. pertenças que não são jugos, mas relações escolhidas livremente e construídas reponsavelmente dia após dia. A pertença a Deus, a fé, é autenticada ou desmentida pela qualidade das relações com os outros e com a comunidade. Aí podemos experimentar aquilo que Paulo disse dos Cristãos: “Vós sois de Cristo e Cristo é de Deus; vós pertenceis a Cristo” (cf. 1Cor 3,23).

O nome "Jesus" significa "O Senhor salva". A salvação que Deus dá aos homens não é uma acção extrínseca que Deus cumpre mas é o tornar-se de Deus, o assumir-se e fazer emergir em si a alteridade do homem. Deus salva o homem entrando na condição daquele que tem necessidade de ser salvo: assim, a salvação não é uma acção para o outro mas uma relação com o outro. A salvação, assim como o tornar-se de Deus, exprime o facto de esse ser o desejo de Deus: se o nome posto a um filho exprime o desejo dos pais, o nome de Jesus, indicado pelo anjo, exprime o desejo de Deus por toda a humanidade.

O texto sugere a ligação intrínseca entre liberdade e obediência, autoridade e submissão. Com autoridade os pais impôem o nome ao filho, com obediência transmitem-lhe o nome dado pelo anjo, significando que cada paternidade humana é sacramento da paternidade de Deus. Jesus recebe um nome próprio, é assim iniciado no caminho da liberdade, mas este nome, que contém o ser e o agir de Deus, expropria-O de si para fazê-lo sacramento de Deus. Deus de quem com soberania e autoridade provém o nome, revela-Se entregando o seu nome (e a missão que ele representa) a um outro: Jesus.

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano B
© 2010 Vita e Pensiero

CD com meditações
para o Natal

III Domingo de Advento


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11 Dezembro 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
A paciência é a “força que nos põe à prova”, para não nos deixarmos abater, vencer pela tristeza

CD com meditazioni
para o Advento - Natal

Domingo 11 Dezembro 2011

Ano B

Is 61,1-2a.10-11; 1Ts 5,16-24; Jo 1,6-8.19-28

Sobretudo a primeira e a segunda leitura sublinham o tema da alegria, típico do terceiro domingo de Advento (domenica Gaudete). A página evangélica centra-se no testemunho que João Baptista deu de Jesus, testemunho que  o quarto evangelho dirá ter sido de alegria, ainda que o preço pago tenha sido o de diminuir João Baptista(Jo 3,29-30).

Segundo o quarto Evangelho, João é a testemunha do cordeiro, aquele que reconhece Jesus como enviado do Pai, aquele sobre o qual repousa o Espírito. Testemunha é a pessoa que se transforma por aquilo que vê, pelo encontro que experimentou. Il testimone è la persona mutata da ciò che visto, dall’incontro che ha fatto. Lontano da ogni esibizionismo o protagonismo o infatuazione di sé, il testimone testimonia di un altro e conduce chi lo vede e ascolta non a sé, ma a dare l’adesione a Colui a cui egli rende testimonianza. La vera testimonianza si accompagna a una giusta, realistica e umile conoscenza di sé. La domanda rivolta a Giovanni: “Chi sei tu?” (v. 19) risuona per ogni lettore del vangelo e chiede a ciascuno di conoscersi alla luce di Cristo. Testimoniare è l’arte di dire la verità su di sé, sugli altri e sulla realtà. La testimonianza evangelica non richiede di fare molte cose, ma di decidere se stessi davanti a Cristo, in relazione con lui. Il testimone è pertanto colui che suscita il senso di una presenza altra, la presenza di colui del quale testimonia. Come Giovanni, il testimone sveglia alla coscienza di Qualcuno che non conosciamo o non sappiamo riconoscere, ma che c’è (v. 26). Il testimone non è tanto qualcuno che prende l’iniziativa di rivolgere una parola agli altri, ma è piuttosto una persona la cui vita è tale – ed è tale il modo in cui guarda il mondo e gli esseri – che agli altri accade di interrogare se stessi e di porre loro la domanda sull’origine della sua singolarità. Il testimone appare così come una persona capace di suscitare domande.


 

Connesso al tema della testimonianza è quello dell’identità. Il cristiano non è il Cristo; la chiesa non è il Cristo. Solo Cristo può affermare con assoluta verità “Io sono”, eco del nome divino nella Scrittura (cf. Es 3,14). L’identità cristiana è relazionale e relativa a Cristo. Essa consiste in un’umanità precisa che si coglie in Cristo, dunque alla luce della fede. La semplicità del battesimo dischiude al cristiano la sua piena identità che è anche un programma di vita fino alla morte. Ovvero, fino alla testimonianza ultima e radicale del martirio (in greco martyría significa “testimonianza”). Testimoniare il nome “cristiano” può condurre alla perdita della vita. Anzi, afferma Cipriano di Cartagine, si può essere martire solo essendo testimone nel quotidiano dell’esistenza: “La gloriosa corona della loro confessione sarà rimossa dal capo dei martiri se si scoprirà che essi non l’hanno acquisita con la fedeltà al vangelo, che sola fa i martiri”.

Questa domenica è anche l’occasione per meditare sulla figura di Giovanni. I toni e i tratti del suo ministero e della sua testimonianza hanno qualcosa da insegnare alla chiesa di sempre. Il suo essere una mano che fa segno, un indice che orienta la direzione dello sguardo e dei passi verso Cristo, il suo saper riconoscere il proprio posto e restarvi con fedeltà, il suo far spazio al Veniente, il suo diminuire nella gioia e nell’amore di fronte al Signore, tutto questo dice una libertà e un amore grandi che necessitano sempre alla testimonianza ecclesiale. Proprio per non sostituirsi al Signore.

Paradossale testimone che precede Cristo, Giovanni svolge un ministero essenziale anche per i testimoni che seguiranno Cristo, che verranno dopo. Scrive Origene: “Il mistero di Giovanni si compie nel mondo fino a oggi. In chiunque sta per accedere alla fede in Gesù Cristo, è necessario che prima vengano nel suo cuore lo spirito e la forza di Giovanni per preparare al Signore un uomo ben disposto e per appianare i cammini e raddrizzare le asperità del suo cuore”.
Colui che precede Cristo, introduce anche a Cristo.

LUCIANO MANICARDI

Comunità di Bose
Eucaristia e Parola
Testi per le celebrazioni eucaristiche - Anno B
© 2010 Vita e Pensiero

CD con meditazioni
per Avvento - Natale

XXXI Domingo do Tempo Comum


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30 Outubro 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
Jesus denuncia a irresponsabilidade da palavra. Irresponsabilidade que consiste em dizer e não fazer, como se falar do Evangelho dispensasse de o viver ou correspondesse a pô-lo em prática.

domenica 30 ottobre 2011

Anno A
Ml 1,14-2,2.8-10; Sal 130; 1Ts 2,7-9.13; Mt 23,1-12

All’invettiva profetica contro i sacerdoti infedeli nella prima lettura risponde l’invettiva profetica di Gesù rivolta a scribi e farisei nel vangelo. Entrambi i testi denunciano non solo l’ipocrisia e la doppiezza, ma anche il potere che può essere esercitato da chi detiene un’autorità.

Ai sacerdoti il profeta rimprovera la scissione del loro insegnamento dall’ascolto della Parola di Dio, l’unica che può dare fondamento, contenuto e autorevolezza alla loro parola. Senza la Parola di Dio, il sacerdote non ha nulla da dire, essendo il suo ministero un servizio della Parola di Dio.

L’accusa contro “l’agire perfido” (Ml 2,10) colpisce il tradimento della fiducia. Chi riveste una responsabilità religiosa non può non essere cosciente della valenza simbolica della sua persona: egli deve pertanto essere fidabile e credibile. Se tradisce la fiducia che altri ripongono in lui, diviene responsabile anche dell’eventuale allontanamento da ciò egli rappresenta nel suo ministero.

Intendere la pagina di Matteo come antigiudaica e le parole di Gesù come rivolte esclusivamente a scribi e farisei, significa non comprendere l’intenzione del testo (che dal v. 8 ha di mira i discepoli e dunque i cristiani) e cadere nell’ipocrisia denunciata da Gesù stesso. Commentando i versetti 5-7 Gerolamo ha scritto: “Guai a noi, miserabili, che abbiamo ereditato i vizi dei farisei”. Le parole di Gesù colpiscono il clericalismo cristiano e riguardano vizi religiosi, non giudaici. Le situazioni denunciate da Gesù in Mt 23 sono nostre, tutte, “nessuna esclusa: da quelle ridicole, ma non per questo meno pericolose – i paludamenti, i titoli, i posti d’onore – a quelle ancor più gravi: l’intellettualismo, il verbalismo, il proselitismo, la casistica, il ritualismo, la persecuzione dei profeti vivi e la strumentalizzazione dei profeti morti” (Vittorio Fusco).


 

Le parole dure di Gesù, che non sono maledizioni ma invettive e lamenti al tempo stesso, parole piene di collera e di sofferenza – le due facce dell’amore tradito –, svolgono una sorta di terapia d’urto nei confronti di una distorsione del magistero e dell’autorità religiosa che occorre definire patologica..

Gesù denuncia l’irresponsabilità della parola. Irresponsabilità che consiste nel dire senza fare, quasi che il parlare di Vangelo dispensi dal viverlo o equivalga al metterlo in pratica. Irresponsabilità che è imposizione agli altri di pesi schiaccianti (l’immagine sottostante è quella dei mercanti che caricavano pesi immensi sulle loro bestie da soma perché li portassero per loro), dunque come comando che vale per l’altro e non per sé e dunque è ignorante del peso che l’altro deve portare e della sua fatica.

Dovremmo anche interrogarci sull’esibizionismo religioso (cf. Mt 23,5-6), sullo scialo di titoli onorifici (cf. Mt 23,7-10) rivolti a personalità ecclesiastiche (l’episcopale “Eccellenza” è di derivazione fascista ed è stato applicato ai vescovi per attribuire loro una dignità non minore di quella riservata da Mussolini ai suoi prefetti), sulla fastosità e ricercatezza barocca di vesti liturgiche (cf. Mt 23,5). Se il Crisostomo criticava chi onorava Cristo all’altare con “vesti di seta” mentre fuori di chiesa vi era chi moriva di freddo per la nudità, Bernardo di Clairvaux scriveva a papa Eugenio III dicendogli che “Pietro non si presentò mai in pubblico bardato di gemme o in cappe di seta o coperto d’oro” e che “sotto questo aspetto, tu non sei il successore di Pietro ma di Costantino” (De consideratione IV,3,6).

Titoli, vesti, onori: trattandosi di cose esteriori, vale la pena di perder tempo a criticare queste cose? Mi limito a citare le parole di p. Yves Congar: “Si può beneficiare ordinariamente di privilegi senza arrivare a pensare che sono dovuti? O vivere in un certo lusso esteriore senza contrarre certe abitudini? E essere onorati, adulati, trattati in forme solenni e prestigiose, senza mettersi moralmente su un piedistallo? È possibile comandare e giudicare, ricevere uomini in atteggiamento di richiesta, pronti a complimentarci, senza prendere l’abitudine di non più veramente ascoltare? Si può trovare davanti a sé dei turiferari senza prendere un po’ il gusto dell’incenso?”.

LUCIANO MANICARDI

Comunità di Bose
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